[...]
. aqui
a
jantar
palavras
a
jorrarem
vinho
noite
de
aproximar
os
homens
coisa
maior
a
escrever
o
dia
a
dia
a
cantar
o
meu
povo
as
horas
duras
a
solidão
acompanhada
a
dar-mo-nos
por
inteiro
sem
esperarmos
nada
em
troca
senão
o
prazer
dessa dádiva
na
irredutível
diferença
de
cada
um
(de
nós)
sermos
um
mais
entre
os
tantos
iguais.
CHINITA, Filipe, gente povo todo o dia, edições avante, 2009, pp.178-182
. aqui
a
jantar
palavras
a
jorrarem
vinho
noite
de
aproximar
os
homens
coisa
maior
a
escrever
o
dia
a
dia
a
cantar
o
meu
povo
as
horas
duras
a
solidão
acompanhada
a
dar-mo-nos
por
inteiro
sem
esperarmos
nada
em
troca
senão
o
prazer
dessa dádiva
na
irredutível
diferença
de
cada
um
(de
nós)
sermos
um
mais
entre
os
tantos
iguais.
CHINITA, Filipe, gente povo todo o dia, edições avante, 2009, pp.178-182
3 comentários:
Acabei de chegar e devo dizer que estou de "papinho" cheio. Obrigada Azinheira por me teres convidado. Foram momentos a rever outros momentos que permanecem nas minhas memórias como uma época muito feliz.
No início fiquei preocupada contigo, não percebi de imediato porque estavas tão emocionada. Mas logo depois eu entendi porque eu também me emocionei.
Um abraço e na próxima, lá estarei.
obrigado miúda, pela óptima sessão que me (nos) proporcionaste. Sem o nosso reencontro, sem ti, ela nunca teria lugar. Acho que foi quase perfeito, para além do prazer que de redescobrir pessoas de rosto franco, de corpo inteiro, sábias das coisas da vida, esses homens e mulheres, que ontem aí estiveram connosco. da próxima temos de tocar outras tantas, e entre elas,também jovens.Organizaste tudo muito bem! ser-te-ei sempre obrigado. o barreiro passou enfim a ser parte de mim. terei de aí ir mais vezes. abraço.
ramo de azinheira
não é fácil falar de certas coisas, quando elas marcaram tão profundamente as nossas vidas, especialmente quando se tem 18 anos e se vive de corpo inteiro uma Revolução.
filipe
Concerteza que a próxima ainda será melhor. E serás sempre bem vindo ao Barreiro.
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