caminhos velhos
antigas veredas
que vidas
passaram
por vós
que olhares
afagaram
as vossas pedras
redondas
que mãos
colocaram
as pedras
nos valados
quem sussurrou
na curva do monte
que palavras
foram ditas
certo dia
que humanos
passos
me antecederam
de quem são
estas memórias
chegando
do fim
do tempo
perpassando
o meu ser
o que sou eu
quem
sou eu
é sempre a mesma
inquietação
Vimieiro, Março 2006
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