Rosalina, também minha amiga, me pesa o tempo de espera, e os momentos bons, que teimam em passar tão depressa, enquanto a espera são segundos intermináveis Marília
Celeiro de abundância vazio, à fome de alguém bate-te à porta a infância famélica ao pé da mãe.
Inútil pão doutro dia nos olhos de ver morrer! Quem pode ter alegria por a semente prender?
Vendavais! Levem o muro que prende o pão de amanhã. Sementeira do futuro a negar a vida vã.
Só quando livre a seara crescer em pão mundial a manhã será mais clara nas margens do ideal.
Quando fluente o olhar vier poisar de mansinho na forma do verbo amar pelas curvas do caminho,
Nos então seremos povo seremos gente a valer semente do homem novo que de nós há-de nascer!
nada tem a ver com o assunto aqui tratado, mas deixo o link pela importância do facto: http://www.legrandsoir.info/danielle-mitterrand-la-democratie-n-existe-ni-aux-usa-ni-en-france.html
querida marília, desculpa não ter respondido aos teus sempre simpáticos e amigos comentários. estava sem internet.um grande beijo para ti e para todas as tuas andorinhas tb rc
5 comentários:
Rosalina, também minha amiga, me pesa o tempo de espera, e os momentos bons, que teimam em passar tão depressa, enquanto a espera são segundos intermináveis
Marília
Celeiro de abundância
vazio, à fome de alguém
bate-te à porta a infância
famélica ao pé da mãe.
Inútil pão doutro dia
nos olhos de ver morrer!
Quem pode ter alegria
por a semente prender?
Vendavais! Levem o muro
que prende o pão de amanhã.
Sementeira do futuro
a negar a vida vã.
Só quando livre a seara
crescer em pão mundial
a manhã será mais clara
nas margens do ideal.
Quando fluente o olhar
vier poisar de mansinho
na forma do verbo amar
pelas curvas do caminho,
Nos então seremos povo
seremos gente a valer
semente do homem novo
que de nós há-de nascer!
Marília Gonçalves
Anda sozinha
quem o diria
a avózinha pelo meio-dia
vai para a horta
vai ou não vai
curvada e torta
como seu pai...
tomou-lhe o jeito
a posição
vergou-lhe o peito
de arar o chão...
é a paisagem
do trigo- pão.
Marília Gonçalves
que para a tua linda andorinha o Mundo seja o que todas as crianças deveriam ter e ser!
infelizmente nao o é para todas:
Da Alegria ao Horror
Nuvem de cinza
Vermelha
A tremer no areal
Minha fogueira de tempo
Rubro cantar
Caniçal
Na lareira
Treme e geme
Rola de fogo e amor
Voa a nuvem
Leve freme
Mão de fogo
Bailador
Rubro dança
Em viva roda
Como trança a desfazer
Ou como olhar de criança
Que poisa
E nos faz doer.
Marilia Gonçalves
nada tem a ver com o assunto aqui tratado, mas deixo o link pela importância do facto:
http://www.legrandsoir.info/danielle-mitterrand-la-democratie-n-existe-ni-aux-usa-ni-en-france.html
querida marília, desculpa não ter respondido aos teus sempre simpáticos e amigos comentários. estava sem internet.um grande beijo para ti e para todas as tuas andorinhas tb
rc
Enviar um comentário