e o Fiozinho da Fonte será por nosso bem nova realidade
Marília
Rumorejante Na encosta de um monte, E, mal que do seio Da terra brotou, Logo o seu veio Transparente e diligente Buscou e achou Mais baixo lugar... ............. Ao brotar da dura frágua, É uma lágrima...
Mas esse humilde fiozinho Que um destino bom impele, Encontra pelo caminho Um outro que é como ele ...
Reunem-se, fundem-se os dois, Prosseguem de companhia, E fica dupla depois A força que os leva e guia ...
Juntam-se aos dois um terceiro, Outros confluindo vão, O regato é já ribeiro, E o ribeiro é rio então ...
E nada agora o domina Ao fiozinho da fonte, Entre colina e colina Ou entre um monte e outro monte.
Caminha sem descansar Circula através do mundo ... Até à beira do mar Omnipotente e profundo ...
1 comentário:
inventaremos a àgua como Elzéard Bouffier " L’homme qui plantait des arbres" da narrtiva de Jean Gionno
http://aldanwang.blogspot.com/2010/01/lhomme-qui-plantait-des-arbres.html
e o Fiozinho da Fonte será por nosso bem nova realidade
Marília
Rumorejante
Na encosta de um monte,
E, mal que do seio
Da terra brotou,
Logo o seu veio
Transparente e diligente
Buscou e achou
Mais baixo lugar...
.............
Ao brotar da dura frágua,
É uma lágrima...
Mas esse humilde fiozinho
Que um destino bom impele,
Encontra pelo caminho
Um outro que é como ele ...
Reunem-se, fundem-se os dois,
Prosseguem de companhia,
E fica dupla depois
A força que os leva e guia ...
Juntam-se aos dois um terceiro,
Outros confluindo vão,
O regato é já ribeiro,
E o ribeiro é rio então ...
E nada agora o domina
Ao fiozinho da fonte,
Entre colina e colina
Ou entre um monte e outro monte.
Caminha sem descansar
Circula através do mundo ...
Até à beira do mar
Omnipotente e profundo ...
(Augusto Gil)
Enviar um comentário