com o céu a querer desabar-nos em cima, escondendo a serra d'ossa atrás de espessas cortinas de água, olhávamos, ao fundo, a vila do redondo, enquanto esperávamos que o tempo e a chuva se afastassem para longe, pela planície amiga. talvez a caminho das terras dos sacaios, que fazem uns paios com excelente sabor, à antiga.
deixámos a estrada e ali, debaixo daquela azinheira, companheira solidária de mais uma jornada, pensámos neste tempo de grândolas. pensámos em chipre. e no mais que se segue. e quem se segue agora. agora que perderam o rebuço e mostraram mais uma vez, a face. e chipre é apenas o início.
esta é a face de uma certa europa, capitalista, pró fascista, que começa a agigantar-se sobre os povos mais fracos e a preparar a bota nazi.
por muito menos se fizeram revoluções.
porque não se unem os povos explorados para acabar com o sistema capitalista?
porque é que continuamos à espera que a solução exista dentro deste sistema, se ele está contaminado pelo poder do capitalismo internacional?
quando é que surge um novo lénine, para guiar os povos, rumo a tempos novos?
2 comentários:
Gostei!
Cptºs
cumprimentos manuela carneiro.
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