horizonte sem limites
nas margens desta ribeira nascem poejos...
hoje não há queijos
talvez
para a próxima vez
a planície
como se fosse o olhar
pela serra d'ossa
à vila do alandroal
terras de endovélico
divindade da idade do ferro
pré-latina
deus da medicina
terras de homens curandeiros
cristianização de antigos sitios pré-históricos
castelo de terena
largo do castelo velho
como dói
o vazio das ruas
sombras do passado
por esta gateira não passam mais gatos
ao fim da tarde
o olhar chega mais longe
perde-se o olhar
de tanto olhar
a noite vem
de mansinho
embrulhada
em xaile de frio
fininho
3 comentários:
O 1º comentário:
Imagens que valem mais que mil palavras.
Marcas identitárias que marcam a diversidade
paisagística, histórica e cultural do Alentejo, desde a costa bravia e bela,passando pela planicie serena ululante e de múltiplas cores, aos montados, pastagens, casario alvo e limpo (como a alma do povo alentejano) e aos castelos que durante séculos foram garantes da defesa territorial.
Parabéns pelas imagens e pelas palavras poéticas que as acompanham.Que estás uma fotógrafa e peras é já uma realidade.
Um beijinho amigo
Eu agora nem voz tenho, vamos ver se por curto tempo.
ARFER
é sempre tão belo o alentejo
com estas paisagens, o difícil é encontrar as palavras certas
oxalá já estejas melhor armindo
beijinhos
Muito bonito o Alentejo, em palavras e imagens.
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