aldeia da serra
distante brancura
alvejando
na encosta azul
da lonjura
de lá
chegam falas
alongadas
pela planura
crianças pastam ao vento
com as doces mães
ovelhas
na aba
verde escura
das redondas azinheiras
correntezas de alvas águas
serpentinam pela serra
cinturas finas
de moça
a noite mansa
não tarda
avança
em lento voo
de abetarda
o tempo escorre
a vida corre
o dia morre
a noite adivinha-se
tomando posse de tudo
sobe da terra
parte ao meio
o mundo
na barragem do divor
num carro
no meio do escuro
dois amantes
fazem amor
da sua faina
e labor
chegam
uivos
como se
em dor
a noite cai
em clareiras
de estrelas
4 comentários:
Penso que te referes há Aldeia da Serra, quando vamos a caminho de Mora?
Fica mesmo no alto.Tenho curiosidade em conhecer um dia deste vou lá.
é essa mesmo lála
faz um desvio e aproveita a beleza da paisagem
bj
Vou agora para o hospital, não sei por quanto tempo
abraço amigo
Marília Gonçalves
amiga marília
desejos de que não seja nada grave
abraços de solidariedade
não deixe de dar notícias assim que possível
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