Nem sempre o sangue é vermelho às vezes é transparente é salgado como lágrimas num oceano de gente, outras é verde; é esperança de mundo irmão, diferente, ou cor do sol confiança que circula eternamente. Azul, sim, quando de tinta a imprimir no papel a marca de quem o pinta alado, forte corcel. Por mais diferente que seja no sonho de todos nós há nele grito que alveja... nem sempre o sangue é vermelho... nova maneira de olhar no mundo caduco, velho uma outra forma de estar.
1 comentário:
Nem sempre o sangue é vermelho
às vezes é transparente
é salgado como lágrimas
num oceano de gente,
outras é verde; é esperança
de mundo irmão, diferente,
ou cor do sol confiança
que circula eternamente.
Azul, sim, quando de tinta
a imprimir no papel
a marca de quem o pinta
alado, forte corcel.
Por mais diferente que seja
no sonho de todos nós
há nele grito que alveja...
nem sempre o sangue é vermelho...
nova maneira de olhar
no mundo caduco, velho
uma outra forma de estar.
Marília Gonçalves
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