subimos o monte
ao encontro do passado
não do nosso
que ainda nos não dá saudade.
o passado de outros
anónimo e distante
as azinheiras
redondas
estão em flor.
eis-nos no cimo do monte
as ruínas de uma velha ermida
aqui estão
que preces terão recebido?
que mulheres aqui se curvaram?
que desejos alcançaram?
porque pedem, tanto, as mulheres?
no alto do monte, que preces farei?
não faço preces
desço o monte
alentejo 26 março 2006
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