24 janeiro 2012

"este tempo"







a rdp, serviço público estatal de informação radiofónica terminou com a crónica este tempo  


dos jornalistas 

pedro rosa mendes, raquel freire, pedro granado, gonçalo cadilhe e rita matos


estamos em portugal, em janeiro de 2012 !


"este tempo" era um espaço de crítica ao sistema político, ao actual governo, ao capitalismo, à corrupção que 

grassa por todo o lado

às ligações perigosas deste governo

e ao polvo que envolve portugal com mil tentáculos


este é o "novo" tempo que vivemos


qual estado "novo"


maldito


tempo de censura


tempo que querem de regresso ao passado



é um tempo que recusamos!



não o queremos mais!


18 janeiro 2012

um dia virá





um dia virá

em que aos pobres

nada mais restará



a não ser

comer os ricos



um dia virá...



16 janeiro 2012

as reformas deles







Assunção Esteves, a actual Presidente da Assembleia da República reformou-se aos 42 anos, com a pensão mensal (14 vezes ano) de € 2.315,51. (Diário da República de 30/07/1998). Além disso a Senhora Assunção Esteves recebe mais de vencimento mensal (14 vezes anos) € 5.799,05 e de ajudas de custas mensal (14 vezes ano) € 2.370,07. Aufere, portanto, a quantia anual de € 146.784,82. Ou seja, recebe do erário público, a remuneração média mensal de € 12.232,07 (Doze mil, duzentos e trinta e dois euros, sete cêntimos). Relembramos que também tem direito a uma viatura oficial  BMW a tempo inteiro!
 ENTÃO??????.......
Se continua a trabalhar, está a receber reforma por quê???  
Sempre a pedirem sacrifícios e eles a receberem reformas, salários, subvenções vitalícias, etc.  
Como é que isto algum dia irá para a frente, se eles quando fazem as leis é para zelarem pelos seus interesses.
Um cidadão “normal” tem de trabalhar 40 anos (ou  mais) e só tem direito a uma pequena reforma, porque é que eles, ao fim de oito anos de serviço, já têm direito a reformas gordas?
Porque é que o governo não corta aqui? 
mas não!!! corta é nos nossos subsídios e eles continuam a fazer as suas vidinhas de nababos.
Tiveram 10 dias de férias de Natal e cortam os subsídios dos outros!!!
É preciso que se saiba!!!
Basta de nos tratarem como atrasados mentais....divulguem ao maior número de pessoas que possam.
Foi assim que conseguimos que três ministros abdicassem dos seus subsídios de deslocação, quando (vergonha das vergonhas) têm casa em Lisboa.


texto recebido por e-mail


estas são as reformas deles. 


eu já trabalho há 40 anos e não sei se vou ter reforma alguma vez!...


é que eles comem tudo


e não deixam nada!

10 janeiro 2012

anoitecer





é sempre bela

e única

a luz do anoitecer


seja em alqueva,




monsaraz,





alcochete,





no cabo espichel,





na bela arrábida,






 nos confins

do alentejo

em lucefecit,






no barreiro,




ou num outro sítio 

qualquer



03 janeiro 2012

Golpes de Estado na Grécia e na Itália







Golpe de Estado:  tomada inesperada do poder governamental pela força e sem a participação do povo. (Dicionário Houaiss)




A banca no poder, ou o poder da banca.


As substituições de Georges Papandreou por Lucas Papademos e de Berlusconi por Mario Monti foram na realidade dois golpes de estado de um um novo género, sem tiros, sem sangue, orquestrados pelos mercados financeiros.


O método é simples: criar uma enorme pressão sobre as taxas de juros das dívidas dos países visados, o que desencadeia uma enorme instabilidade política e por fim, apresentar um tecnocrata para tomar conta dos destinos do país.


Estes golpes de estado não são perpetrados por um grupo político ou pelas forças armadas. As mudanças de chefias políticas são apresentadas como uma necessidade em consequência da engrenagem da desconfiança dos mercados sobre a capacidade de certos países em pagas as dívidas.


Ultrapassando as instâncias democráticas dos respectivos países, são então instalados no poder pessoas ligadas aos grandes grupos financeiros mundiais. Mario Monti está ligado ao Goldman Sachs, assim como Mario Draghi recentemente eleito presidente do Banco Central Europeu. Lucas Papademos foi governador do Banco da Grécia durante a falsificação da dívida grega pelo Golman Sachs. Todos são membros da Comissão Trilateral ou do clube de Bilderberg.


Actualmente, os lugares-chave do poder na Europa estão nas mãos do Goldman Sachs. Como chegaram a esses cargos? Com que meios e com que fim? Salvar os Estados Unidos à custa dos europeus?



E Portugal?


Em Portugal, daqui por umas semanas ou meses, pode muito bem vir a acontecer o mesmo. Perante a fraca liderança de Passos Coelho e a fraca alternativa política de António José Seguro, e com o crescente agravamento da crise financeira portuguesa, pode vir a ser imposto a Portugal um homem de confiança da banca.


Esse homem poderá ser António Borges. Tem todos os requisitos: para além de ter sido vice-governador do Banco de Portugal, é actualmente director do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional e sobretudo foi vice-presidente do Conselho de Administração do Banco Goldman Sachs International em Londres, entre 2000 e 2008.

António Borges é membro do clube de Bilderberg, tendo participado nas reuniões de 1997 e de 2002. Também é membro da Comissão Trilateral.


Curiosamente, ou não, decorre neste momento, de 11 a 13 de novembro, a reunião anual da Trilateral para Zona Europeia, é Haia na Holanda.