03 outubro 2010

hoje não quero o silêncio




hoje não quero silêncios

de bosques imaginados

não quero o silêncio dos rios perdidos

encantados

não quero silêncios de penumbras

transparentes


hoje não quero o passado


não quero as vozes ausentes

hoje não quero o silêncio das aldeias


hoje quero o presente


hoje quero bandeiras

vermelhas

vermelhas

como o sangue

que corre nas veias

7 comentários:

Marília Gonçalves disse...

Amiga,não fosses tu a Papoila Rubra
abraço de Abril Sempre

Marília Gonçalves

azinheira disse...

obrigado marília
bj

Marília Gonçalves disse...

Que vergonha sinto, Povo, pela teu assentimento, pelo teu silêncio!
Que dor, por Portugal, por quantos amigos e familiares se ergueram, esquecendo interesses pessoais e mesquinhos para se insurgir contra o fascismo que vitimava o povo português, que enviava seus filhos para a injustiça e criminosa guerra colonial!
Ah se os mortos pudessem voltar... é de crer que levaram com eles a alma e força generosa de saber amar Portugal.
Os continuadores são poucos,para a tarefa de reerguer Portugal! se o povo não desperta!... Por grande esforço de activistas a Luta prossegue, mas enquanto o povo não fizer ouvir um enérgico não, o pior pode vir...depois não se espantem, porque bem avisados estão e andam
Patrioticamente

Marília Gonçalves

Marília Gonçalves disse...

poema no tempo

POEMA TEJO



Estendida ao vento

a cidade tem nos olhos

a brancura em que se agita.

Aceite no espaço azul

tem voz de rio marinheiro.



Ancorada ao oceano

Lisboa tem voz de ABRIL

a olhar para o Barreiro.


Marília Gonçalves

azinheira disse...

esperança marília

esperemos que o povo português saiba corresponder ao apelo dos sindicatos e participe activamente na greve geral
pode ser que encontre ânimo nos exemplos da grécia e da frança
abraço

azinheira disse...

muito bonito o teu poema marília
gostei muito da referência ao barreiro
obrigado

Marília Gonçalves disse...

CONTESTAÇÃO- APELO


A França desperta e levanta-se contra a politica do governo Sarkozy, num pré Maio 1968
os jovens dos liceus estao nas ruas contra as medidas que atingem as reformas
do Noete a Sul da França o povo está de pé, o carburante falta, hà apesar disso engarrafamentos "monstros' nas estradas, os camionistas sao chamados à grave que se generaliza, os protestos prosseguem enérgicos! é que o povo francês nao "aguenta" muito tempo que façam troça dele!
e Portugal o povo que viu o Portugal de Abril, que beneficiou com todos os direitos que com ele adquiriu, vai deixar-se levar ao açougue sem um protesto eficaz?

É TEMPO DE ACORDAR E FAZER OUVIR POTENTE A VOSSA VOZ!
ACORDEM POR VÓS POR VOSSOS FILHOS! POR VOSSOS DIREITOS!
PELA VOSSA DIGNIDADE ULTRAJADA
PELO VOSSO BRIO!
LIBERDADE!!!
VIVA PORTUGAL!