29 março 2010

(im)perfeição





humana condição
o saber
que é (im)perfeição
que em si
existe

mas resiste
e
insiste

na utopia
de fazer
a noite clara
perfeito
o dia

vã e duvidosa ciência

consciência
que nos empurra
em permanência
nesta procura
infinda
da inocência

1 comentário:

Marília Gonçalves disse...

Nem sempre o sangue é vermelho
às vezes é transparente
é salgado como lágrimas
num oceano de gente,
outras é verde; é esperança
de mundo irmão, diferente,
ou cor do sol confiança
que circula eternamente.
Azul, sim, quando de tinta
a imprimir no papel
a marca de quem o pinta
alado, forte corcel.
Por mais diferente que seja
no sonho de todos nós
há nele grito que alveja...
nem sempre o sangue é vermelho...
nova maneira de olhar
no mundo caduco, velho
uma outra forma de estar.

Marília Gonçalves